25 de outubro de 2016

Gestão de Pessoas e Clima Organizacional


Todos concordam que pessoas não são coisas.  Mas o gerenciamento adequado das pessoas que existem dentro dos profissionais que trabalham nas corporações segue sendo um grande desafio  para o mundo dos negócios, pois, em muitos ambientes, elas ainda são medidas como custos e recursos, por mais que, na teoria, este não seja o discurso empregado. 
Pessoas  não se encaixam na definição estritamente financeira de um “ativo”, pois não podem ser negociadas como objetos de valor estimado, e a contribuição de cada uma na produtividade do negócio não deve ser  avaliada segundo  princípios meramente financeiros.
Estamos falando de seres humanos;  gente que pensa, que age, reage e interage com emoções, talentos, e competências individuais e coletivas. Deste modo, a contribuição deste recurso humano para o negócio deverá ser  proporcional à diversidade de elementos, e não somente ao preenchimento de uma lista fria de pré requisitos materialmente mensuráveis.
Ainda sobre pessoas, recursos e negócios, não podemos deixar de lado a questão do ambiente de trabalho, ou clima organizacional.

Já está mais do que comprovado que a produtividade e a motivação dos funcionários recebe influência direta do grupo, do espaço e da atmosfera onde estão inseridos.  Embora difícil de ser mensurado, visto que na sua composição agrega elementos intangíveis, este é um tema que não deve ser negligenciado.

Os elementos envolvidos na construção de um clima organizacional são:
·         As pessoas – com suas funções e responsabilidades, seus estilo, temperamento, formação e talentos (além de outros detalhes),
·         A organização – com sua política, seu plano de remuneração e  benefícios, seus procedimentos  e cultura, 
·         O espaço – com seus recursos e infraestrutura.

Um consultor terceirizado com contrato de prazo indeterminado, uma vez com presença frequente na corporação, terá condições de...
·         Participar de reuniões de staff para melhor compreender a modus operandis do negócio e ajudar na definição de procedimentos e prioridades administrativas;

·         Ao longo das visitas e permanências no ambiente, desenvolver apresentações e palestras – identificadas como ferramenta útil  em suas observações, que serão inseridas na programação regular das atividades dos funcionários das áreas;

·         Observar, registrar possíveis ruídos de informação, desvios de postura e pequenas ocorrências, desenvolvendo planos ou agindo pontualmente para que não se transformem em futuros conflitos expressivos;

·         Uma vez identificada qualquer necessidade de aperfeiçoamento  relacionada à habilidades e compreensão de determinados temas, poderá  realizar treinamentos específicos relacionados ao desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários;

·         Diagnósticos de consultorias individuais também poderão ser realizados, e as sessões acontecerão sem custo adicional – exceto em caso de necessidade de ferramentas extras, não disponibilizadas pela empresa.

Creio que estas e demais outras oportunidades de atuação do consultor permanente podem ajudar a manter um clima organizacional favorável ao bem-estar dos colaboradores, produtividade elevada e criação de valor para a organização; minimizando o impacto destas questões no dia a dia da diretoria, e facilitando a interação entre as áreas (como parceiras e clientes), o que poderá garantir maior efetividade de todos (diretoria e subordinados) nos processos relevantes para o Core Business.
        
 Um Consultor permanente funcionará parecido com um ombudsman – que é um profissional com a função de receber críticas, sugestões e reclamações de usuários e clientes, com o dever de agir de forma imparcial para mediar conflitos entre as partes envolvidas. Hoje em dia, o ombudsman se transformou em uma profissão presente em quase todas as grandes e médias empresas, sejam públicas ou privadas. Sua função é enxergar os problemas e pontos negativos, a partir da ótica do cliente ou do cidadão, e tentar solucionar as crises de maneira imparcial. Dentro da empresa, o ombudsman pode ser um intermediador entre áreas, gestores e funcionários.