25 de outubro de 2017
16 de agosto de 2017
Inspiração Saudável
Como as
pessoas te inspiram?
Com o que elas têm, ou com quem elas são?
Com o que elas têm, ou com quem elas são?
Seja como
for, vale considerar que você jamais se tornará aquilo que, em essência, não
deriva do que você não é feito.
O cacau se torna chocolate, mas a pimenta jamais será, sozinha, um chocolate. Ela pode se incorporar, agregar novo sabor, contribuir com um aroma diferenciado, fazer parte do processo de novas combinações de sabores, etc. Mas ela pura não se transforma em chocolate.
Isso não é um vaticínio, é apenas um entendimento, que nos ajuda acolher
O cacau se torna chocolate, mas a pimenta jamais será, sozinha, um chocolate. Ela pode se incorporar, agregar novo sabor, contribuir com um aroma diferenciado, fazer parte do processo de novas combinações de sabores, etc. Mas ela pura não se transforma em chocolate.
Isso não é um vaticínio, é apenas um entendimento, que nos ajuda acolher
nossas necessidades
com bom senso, reconhecer e investir em nossos talentos, admirar o outro com empatia - e não cobiça, e
multiplicar a variedade de sabores da natureza humana como quem vive com um
propósito, e não banaliza a vida.
“Os nossos
desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se
tornam” - Provérbio Chinês
9 de agosto de 2017
Sobre falar e escrever “corretamente” hoje em dia...
Num dado momento
da história da humanidade, comunicar-se foi uma necessidade de sobrevivência quase
que tão básica quanto comer.
Vivendo em
comunidade, os homens passaram a compartilhar espaços, hábitos, coisas, e,
assim, foi inevitável criar um jeito para se comunicar e crescer como grupo. Primitivamente,
nasceram gestos, palavras, desenhos, rituais, etc., caracterizando a noção de sociedade que temos.
Embora seja
difícil pontuar os estágios desta evolução, o surgimento da escrita foi
consequência natural deste processo. Aos poucos, entre um rabisco “excêntrico”,
um traço “inovador”, ou um desenho imprevisível, de algum modo, foram
aparecendo códigos, juntando sinais, e se produzindo o que hoje chamamos de
palavra. Pelo menos, é como eu imagino.
A escrita foi,
sem sombra de dúvida, uma enorme contribuição para a organização do pensamento,
das ideias, e um recurso poderoso para registro dos mesmos, ao longo do tempo.
E continua sendo, apesar de toda evolução tecnológica.
Em algum momento
nas etapas de construção de uma nova visão de mundo - físico, sensorial ou
imaginativo, torna-se sine-qua-non estudar,
e buscar na história escrita conceitos que validem as descobertas e convicções
recentes.
Quando nos
voltamos para este entendimento, nos vemos diante de um conflito, um
entroncamento de perspectivas: (a) permitir, e eleger neologismos, gírias e outras
variações (quaisquer que sejam) como novas e ricas contribuições para a
continuidade do processo linguístico na história social, sob ameaça ao
conservadorismo de se perder tradição, memória e “linhagem”; e (b) menosprezar,
reprimir e até censurar as novidades e modismos na linguagem – falada e
escrita, na tentativa de garantir uma suposta “língua culta”, também sob a ameaça de projetar uma cultura
ilegítima, que restringe e discrimina os falantes, e promove mais preconceito.
Então, qual o
caminho a seguir? Eu acredito que o caminho do conhecimento é uma opção.
Mas qual é o
caminho do conhecimento?
É o caminho onde
nada é irrelevante ou descartável, venha de onde vier; é o caminho de
encontros, troca, informação, onde todos nos assumimos potenciais alunos, da
vida e uns dos outros, recebendo, transferindo, ampliando e semeando.
O caminho do
conhecimento é onde nenhuma linguagem é certa ou errada, rica ou pobre, culta
ou vulgar, mas talvez, por sabedoria, ocasião ou quiçá necessidade, a aplicação
de determinados recursos, formas ou estudo serão bem vindos, apreciados e até
ser exigida.
Um caminho onde
todos têm direito à educação, acesso à cultura e seus hábitos e costumes respeitos. Assim, todos serão cultos, integralmente qualificados
a contribuírem com a inevitável dinâmica da linguagem face a evolução da
humanidade, sem perder-se em identidade histórica, e liberdade de expressão.
Resumindo: se educação
não fosse mais uma categoria a serviço da marginalização social, a linguagem –
ainda que variada e idiossincrática – exerceria o papel de indicador e reflexo
de uma época, região ou comunidade (física ou filosófica), minimizando seu parâmetro
econômico, intelectual e de alienação.
Por isso tudo,
quem puder, não despreze o aprendizado, nem renuncie a revolução.
Na dúvida, #ficaadica que nem é minha: “Nunca subestime o poder de sedução de um vocabulário decente..” ― Lessa Rose
Na dúvida, #ficaadica que nem é minha: “Nunca subestime o poder de sedução de um vocabulário decente..” ― Lessa Rose
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